Mentira
A
Pergunta Decisiva
Numa
universidade, dois amigos que cursavam medicina iam muito bem nas provas e
trabalhos da faculdade. No final do semestre ambos tinham notas entre 9 e 10.
Havia uma prova final no curso de Química, mas, a dupla estava tão confiante
nas suas notas que resolveram passar um final de semana festejando com amigos de
uma outra universidade.
A
festa foi grande e também a ressaca. Ambos dormiram tarde demais e chegaram
atrasados na universidade na Segunda, dia da prova final. Ao invés de tentar
fazer o exame, a dupla procurou o professor depois com uma história que
inventaram.
Os
dois afirmaram que o carro deles teve um pneu furado e ficaram sem pneu de
reserva. Segundo eles, demorou para concertar o pneu e isso resultou no atraso
deles para o exame.
O
professor considerou a história dos dois e concordou que daria uma segunda
chance de fazer o exame no dia seguinte. Ambos estudaram para valer aquela noite
e foram ao exame no dia seguinte na hora marcada.
O
professor colocou ambos em salas separadas e os entregou o exame. Quando começaram
o exame, perceberam que a primeira pergunta era uma questão fácil e valia
cinco pontos. Animados, responderam à primeira pergunta e viraram a página. Na
segunda página havia apenas uma pergunta – “Qual dos quatro pneus furou?”
A resposta valia 95 pontos. – Autor desconhecido
O
Engano do Fazendeiro
Um
fazendeiro que plantava melancia percebeu que estava perdendo boa parte de sua
safra para ladrões. De noite os ladrões levavam as melhores melancias. O
fazendeiro desesperado resolveu colocar uma placa na plantação.
O
aviso tinha uma caveira e dizia “Uma destas melancias está envenenada.” Só
o fazendeiro sabia que não era verdade.
Por
duas noites, nenhuma melancia desapareceu da plantação do fazendeiro.
Satisfeito, ele pensou que havia enganado os ladrões. Mas, no terceiro dia o
fazendeiro notou que sua placa havia sido alterada. Alguém riscou a palavra
“Uma” e pintou em cima a palavra “Duas”, alterando as outras palavras de
modo que a placa alterada dizia “Duas destas melancias estão envenenadas.”
Pensando em salvar sua safra pelo engano, o fazendeiro perdeu tudo. Isso serve para
provar o ditado do Seu Walter Scott “Em que teia nos enrolamos, quando outros
enganamos!” - Green, Michael P., editor Illustrations for Biblical Preaching,
(Ilustrações Para Pregação Bíblica) Grand Rapids: Baker Book House, 1989.
As Três Peneiras
Um rapaz procurou certo sábio e disse que precisava falar sobre uma outra pessoa.
Erguendo os olhos do livro que lia, o sábio perguntou:
- O que você deseja falar-me já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? Retrucou o rapaz, curioso.
- Sim! Respondeu o sábio. A primeira peneira é a verdade. O que você quer conversar comigo a respeito dos outros é um fato ou você ouviu alguém falar? Caso seja algo que tenha apenas ouvido alguém falar, vamos encerrar o assunto por aqui mesmo.
- No entanto, sendo fato, devemos passar então pela segunda peneira – a bondade. O que você vai contar é algo de bom? Ajuda a construir o caminho, a fama do próximo?
- Se o assunto é realmente coisa boa, ainda assim temos a terceira peneira – a necessidade. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Pode melhorar a qualidade de vida das pessoas?
- E o sábio concluiu: Se passar pelas três peneiras, conte, estou pronto a ouvir, pois neste caso eu, você e nossos irmãos nos beneficiaremos. Todavia se for reprovado em pelo menos uma peneira, esqueça tudo e encerre o assunto. Será uma fofoca que servirá apenas para envenenar o ambiente e levar rancor e discórdia entre irmãos e amigos.
Três Peneiras:
1. É Verdade? (Efé 4:25)
2. Vai ajudar a pessoa de quem falamos? (Efé 4:29)
3. É preciso saber, ou seja, vai ajudar outros? (Efé 4:29)
Moral da história: Devemos ser sempre “estação terminal” para qualquer comentário que possivelmente não seja verdade, ou difamador, ou que não é preciso saber.
- de uma mensagem de Nilton Barretto sobre difamação
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